(BR Press) - Evanescence em português é evanescência, ou seja, quando algo é dissipado ou simplesmente desaparece como vapor, como um sonho. Uma definição bastante melancólica e totalmente intencional. Pelo menos no que se diz respeito à banda americana Evanescence, quando escolheu o nome que os levaria ao estrelato. Força motriz e estampa do grupo, a vocalista Amy Lee conversou com a BR Press, por e-mail, esta semana, e mostrou dque de volátil não tem nada. É uma band leader que vive com os pés no chão e sabe o que quer.
A moça, ídolo gótico de voz potente e exímia ao piano que adora corvos e está sempre de preto, agora pode ser chamada de Sra. Hartzler (ela casou-se em 2007 com o terapeuta Josh Hartzler). Passou por um período turbulento no mesmo ano em que se casou, devido à polêmica demissão de Rocky Gray (ex-baterista) e John LeCompt (ex-guitarrista), mas agora parece estar de volta com toda a força - fato que poderá ser confirmado neste domingo (08/11), no palco do festival Maquinária, em São Paulo (mais informações abaixo). A primeira vinda da banda ao Brasil aconteceu em abril de 2007.
O Evanescence foi formado em 1995, na cidade de Little Rock, no estado de Arkansas, EUA, por Amy Lee e por um amigo, Ben Moody - que não está mais na banda desde 2003. Devido ao grande sucesso no mundo inteiro desde seu primeiro álbum, Fallen, o grupo já vendeu mais de 18 milhões de discos ao redor do globo. Hoje somente Lee ficou da formação original. E convenhamos - a banda é ela. Totalmente reservada e concisa, apesar de simpática em suas respostas, Amy Lee respondeu às perguntas da BR Press, antes de aterrissar em solo brasileiro.
Confira:
Há um fã-clube brasileiro chamado Immortal Essence. que planeja fazer uma surpresa para a banda durante o show de São Paulo. Eles colocaram no site oficial uma lista de sugestões para que os fãs votassem. Que tipo de surpresa você não gostaria de ganhar?
Amy Lee - Hahaha! Esta é uma pergunta engraçada. Por favor, sem cabelos ou pelos humanos! Qualquer outra coisa será muito bem vinda.
A respeito do próximo álbum, há músicas prontas? Títulos, data de lançamento? Que tipo de muscalidade terá as gravações?
Amy Lee - Desculpe-me, mas não posso dar nenhum detalhe ainda!
Que tipos de emoções você quer colocar nas suas músicas e o que você quer dizer a todos os que te ouvem?
Amy Lee - Eu simplesmente tento sempre colocar a forma como me sinto e fazer a música traduzir os sentimentos de forma que palavra nenhuma cnseguiria fazer sozinha. Há tantas dimensões para as coisas que sentimos que eu sempre quero fazer com que um disco as traduza tanto quanto possível.
Como musicista e compositora, o que te inspira? Todas as suas ideias podem ser transformadas em música?
Amy Lee - Eu sou inspirada pelas coisas que me fazem pensar e sentir. Sou inspirada pela música, pela arte, pela natureza, pela beleza, pela dor, pelo amor, pelo medo, por tudo.
Você é uma entusiasta da moda. Moda e música podem ser conjugadas? Qual é o ponto de convergência entre ambas?
Amy Lee - Moda é apenas um forma de arte, uma outra forma de nos expressar. Não é algo no qual eu penso tão profundamente quanto acontece com música. É mais como uma cobertura de bolo, sabe? Eu amo roupas de verdade, especialmente quando eu posso ter uma ideia e assistí-la tomar vida. O que eu visto no palco tem de sincronizar com meu humor, e com a música.
Há algum álbum nas suas coleções que possa surpreender seus fãs?
Amy Lee - Ok, vou tentar arriscar o que poderia surpreender - mas antes tenha em mente que eu ouço MUITA música. Crowded House, Richard Marx, Harry Neilson, Kraftwerk, Dr. Dre, Cypress Hill, Chris Isaak, Phil Collins, a antiga Maria Carey e Janet Jackson, Lily Allen, Pantera, George Michael...
O que você espera deste próximo show no Brasil? Vocês vão tocar músicas novas?
Amy Lee - Sem músicas novas desta vez. Mas vamos tocar algumas que deixamos de tocar da última vez [2007].
O que você se lembra do nosso país?
Amy Lee - A principal memória que tenho é a do quanto o Brasil é maravilhoso e dos fãs tão apaixonados. Estou tão feliz que tivemos esta oportunidade de voltar. Eu não vejo a hora!
Festival Maquinária - Chácara do Jockey (Av. Pirajussara, s/no. - altura do 5100 da avenida Francisco Morato, na Zona Oeste da cidade). Classificação etária: 16 anos. Ingressos: de R$ 200,00 (pista) a R$ 450,00 (pista VIP).
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